Histórico do Brasão
Histórico do Brasão
CONDES DALLA CORTE
Originária da "Cava" (= mina, escavação), conforme os registros do arquivo da Trindade da Cava e adornada desde o séc. XII com o título de conde como se lê em um antigo escrito: Romualdo Comes, aqui conhecido da Corte - ano 1123. C1audio Bispo de Crotone e Paulo Bispo de Rovello. Allegretto e Pacillo conselheiros do Rei Ladislao no ano de 1.400; Mateus doutor de leis e capitão em Gaeta em 1488; Modesto juiz e assessor de Capua em l521.
Estirpe de comprovada origem nobre ou notável referida por tradicionais fontes bibliográficas conservadas nos arquivos de Araldis que comprovam como a família Dalla Corte deixou seus traços no tempo. O fato que o tronco Dalla Corte seja indicado nos textos da Campania, torna conhecida a sua origem e revela, como se pode sentir, a exigência de ligar-se a uma data de sua origem histórica e de sua localização em um território, a fim de perpetuar a ostentação, seus feitos e o valor da família.
É só no início do séc. XV que se tornam mais freqüentes as concessões de títulos a famílias não possuidoras de feudos. A confirmação do domicílio certo da família Dalla Corte em Salerno vem, portanto, confirmar que nos encontramos diante de uma estirpe que soube levantar por direito a própria arma à condição de condes.
A coroa de pertença é formada por um círculo dourado arabescado de folhames com pedras preciosas e realçado com nove grandes pérolas. O brasão é a leitura das armas e, no caso da família Dalla Corte, é separado em dois: o primeiro em azul tornando-se prateado sobreposto por três estrelas de seis raios de ouro; o segundo em vermelho, com três partes de ouro atravessado com a faixa vermelha.
Os estigmas, simples em época antiga e com número limitado de figuras, se complicam a seguir com repartições e maior variedade de figuras, cores e ornamentos. Neste caso, prevalecendo o azul, representa a devoção, a fidelidade, a castidade, a justiça, a santidade, além da beleza, a nobreza, a fortaleza, a vigilância, a vitória, a perseverança, a riqueza, o amor pela pátria, o bom presságio, a gloriosa fama. É o símbolo do ar e da água.
(Traduzido por Prof. Paulo Gajardo – Santa Maria, março de 1998)